Os Principais Acidentes de Avião Causados pelo Excesso de Umidade

03 Jul 2020

Avião e umidade

Desde o século XX os aviões fazem parte dos meios de locomoção da humanidade. O início dessa história é marcado por uma disputa pela invenção da primeira aeronave. Do lado norte-americano, os irmãos Wilbur e Oliver Wright voaram por 12 segundos em um campo aberto na Carolina do Norte, nos EUA, no ano de 1903. Porém, por falta de testemunhas e cobertura da mídia, o evento não foi considerado oficial pelas entidades da época.

Do outro lado da disputa está o brasileiro Alberto Santos Dumont, que em 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, voou com seu 14-bis para a alegria dos mais de 1000 espectadores no local. O momento foi reconhecido pela Comissão Oficial do Aeroclube da França. Desde então, os aviões não saíram mais da lista de meios de transporte mais utilizados da humanidade.

Com o passar dos anos, as viagens de avião começaram a cair no gosto popular, aumentando significativamente o número de voos pelo mundo e, com isso, o número de acidentes também cresceu. Um dos fatores de risco que aumentam as chances de acidentes é o excesso de umidade nos equipamentos da aeronave, motores, e também na armazenagem das peças e demais acessórios.

Pensando nisso, listamos os principais acidentes de avião causados pela falta de controle de umidade. Confira:

Corrosão no motor de avião da TAP

Em julho de 2014, um avião da companhia aérea portuguesa TAP sofreu um problema logo após a decolagem, que resultou na queda de peças do motor da aeronave sobre casas e carros na região de Camarate, próxima a Lisboa.

A causa do incidente foi a corrosão das pás do motor, que se desprenderam da aeronave com o movimento de subida. Após o problema, outros dois aviões passaram por inspeção e tiveram seus motores trocados para evitar acidentes mais graves.

Risco de corrosão no jato Phenom 300 da Embraer

No fim de 2019, a Embraer emitiu um comunicado de recall de um dos jatos executivos mais utilizados no Brasil. Um dos componentes do Phenom 300 corria risco de corrosão que, combinada com condições de voo, poderia resultar na perda de controle da aeronave.

O recall atingiu 30% da frota global do Phenom 300. Desde 2009, a Embraer entregou cerca de 500 jatos do modelo. O problema atingiu a parte do estabilizador horizontal da aeronave, o que poderia causar desequilíbrio da mesma durante o voo.

Quebra do trem de pouso do Boeing 777

Em junho de 2018, um avião da companhia Korean Air se preparava para pousar no Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio. Quando as rodas do trem de pouso tocaram a pista, o mesmo se quebrou, ocasionando a saída de fumaça do componente do Boeing 777.

Após avaliação da JTSB (Japan Transport Safety Board), foi constatado que o eixo de fixação das rodas do trem de pouso havia se partido devido a uma trinca na peça, permitindo a formação de corrosão causada pela entrada de água.

Outros problemas que a umidade pode causar em aeronaves

  • Armazenamento de peças (Hangar): Deterioração das peças por ferrugem causada pela umidade.
  • Produção e armazenamento do polímero da asa (Hangar): Problemas na resina e polímeros das asas.
  • Manutenção e armazenamento dos aviões (Hangar): Risco de corrosão na fuselagem.
  • Salas de simulação (Hangar): Equipamentos eletrônicos podem ser danificados.
  • Secagem dos trajes e equipamentos de emergência (Aeronave): Evitar deterioração dos equipamentos.
  • Armazenagem das refeições (Aeronave): Contaminação por fungos devido à alta umidade.
  • Armazém de carga (Aeroporto): Evitar deterioração de cargas armazenadas.

A solução para os problemas de umidade no Hangar e Aeronaves

O desumidificador de ar Desidrat permite que a umidade seja controlada e garante a qualidade do ar no hangar. Assim, as partículas de água presentes no ar não interferem na manutenção das aeronaves.

O Desidrat também melhora a qualidade do ar dentro da aeronave, impedindo a proliferação de microrganismos como fungos, mofo e bolor.

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