Como é Feito o Papel?

02 Set 2020

Você já se perguntou como é feito o papel? A resposta para essa pergunta está na indústria de papel e celulose, responsável pela produção de papel no mundo todo. O cenário industrial se inicia em 1799, quando o francês Nícholas-Louis inventou a primeira máquina para fazer papel.

Desde então a indústria vem crescendo e se atualizando, sendo o segmento de papel e celulose, no Brasil, uma das carteiras de investimento mais procuradas pelo mercado financeiro em 2020.

Pessoa segurando origami de papel

Da madeira ao papel

Como você deve saber, o papel vem da árvore, mas o único componente da madeira utilizado na produção é a fibra da celulose. A título de curiosidade, com metade de uma árvore são produzidas aproximadamente 1500 folhas de papel.

Madeira cortada

O plantio, a colheita e seleção da madeira

O processo produtivo do papel se inicia na plantação do eucalipto, sendo extraído e levado para a fábrica, em média, 5 anos após o plantio. Quando chega na fábrica, a madeira passa por uma avaliação, onde são conferidos o tamanho e o peso. Além disso, também passa por um detector de metais, buscando possíveis pregos e ferramentas que podem atrapalhar a produção de papel e celulose.

A extração da celulose

Logo após essa etapa, a madeira é picada em lascas (cavaco) e levada para a extração da celulose, onde é separada da lignina e dos extrativos. O processo de separação da fibra da celulose ocorre em grandes tanques, onde são colocados produtos químicos que auxiliam no isolamento da matéria-prima.

Assim que a celulose é extraída, são acrescentados oxigênio e dióxido de cloro, que dão o aspecto branco à matéria-prima, que no final deve estar com no máximo 80% de umidade.

Produção de papel

A secagem do papel

Em seguida, a fibra é misturada com amido, matizantes, carbonato de cálcio e aditivos, formando a “massa” utilizada na fabricação do papel.

A próxima etapa é retirar toda a água da matéria-prima, que acontece em 4 passos: escoamento por gravidade, máquina a vácuo, prensa e, por fim, passagem por cilindros quentes que finalizam a secagem. Já no final, o produto passa por um rígido controle de qualidade, onde são analisados a gramatura, lisura e o nível de umidade no papel.

A principal inimiga do papel: a umidade

Para garantir a qualidade do produto final, é indispensável que a fábrica tenha um rígido controle de umidade em todas as etapas de produção, armazenagem e transporte.

A alta umidade pode causar problemas como rugas, ondulações, encanoamento, atolamento do papel na impressora, entre outros.

O desumidificador de ar é um equipamento que controla a umidade do ar e a solução para os problemas que o excesso de umidade causa na indústria de papel e celulose.

Atualmente não existe uma norma ou lei que padronize os níveis de umidade relativa do ar em ambientes de produção e armazenagem de papéis, entretanto o indicado é que se mantenha controlada entre 40% e 55% de umidade.

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