Os principais acidentes de avião causados pelo excesso de umidade - Clima e Saúde
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Os principais acidentes de avião causados pelo excesso de umidade

 

 

Desde o século XX os aviões fazem parte dos meios de locomoção da humanidade. O início dessa história é marcada por uma disputa pela invenção da primeira aeronave. Do lado norte-americano, os irmãos Wilbur e Oliver Wright voaram por 12 segundos em um campo aberto na Carolina do Norte, nos EUA, no ano de 1903. Porém, por falta de testemunhas e cobertura da mídia, o evento não foi considerado oficial pelas entidades da época. 

Do outro lado da disputa está o brasileiro Alberto Santos Dumont, no ano de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, voou com seu 14-bis para a alegria dos mais de 1000 espectadores no local. O momento foi reconhecido pela Comissão Oficial do Aeroclube da França. Desde então os aviões não saíram mais da lista de meios de transporte mais utilizados da humanidade. 

Com o passar dos anos, as viagens de avião começaram a cair no gosto popular, aumentando significativamente o número de voos pelo mundo e, com isso, o número de acidentes também aumentou. Um dos fatores de risco que aumentam as chances de acidentes é o excesso de umidade nos equipamentos da aeronave, motores, e também na armazenagem das peças e demais acessórios. Pensando nisso, listamos os principais acidentes de avião causados pela falta do controle de umidade. Confira:

 

Corrosão no motor de avião da TAP

Em julho de 2014, um avião da companhia aérea portuguesa TAP sofreu um problema logo após a decolagem, que resultou na queda de peças do motor da aeronave sobre casas e carros na região de Camarate, próxima a Lisboa.

A causa do incidente foi a corrosão das pás do motor, que se desprenderam da aeronave com o movimento de subida. Após o problema, outros dois aviões passaram por inspeção e tiveram seus motores trocados para evitar acidentes mais graves. 

 A corrosão de peças, como a ocorrida no motor, é algo que não pode acontecer. 

 

Risco de corrosão no jato Phenom 300 da Embraer

No fim de 2019, a Embraer emitiu um comunicado de recall de um dos jatos executivos mais utilizados no Brasil. Um dos componentes do Phenom 300 corria risco de corrosão que, combinada com condições de voo, poderia resultar na perda de controle da aeronave.

O recall obteve 30% da frota global do Phenom 300. Desde 2009, a Embraer entregou cerca de 500 jatos do modelo. O problema atingiu a parte do estabilizador horizontal da aeronave, que poderia causar desequilíbrio da mesma durante o voo e, em último caso, acidentes. 

 

Quebra do trem de pouso do Boeing 777

Em junho de 2018, um avião da companhia Korean Air se preparava para pousar no Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio. Quando as rodas do trem de pouso tocaram a pista, o mesmo se quebrou, ocasionando a saída de fumaça do componente do Boeing 777. 

Após avaliação da JTSB – Japan Transport Safety Board, foi constatado que o eixo de fixação das duas rodas traseiras do trem de pouso havia partido ao meio durante a aterrissagem. Uma investigação mais profunda revelou que o caso da quebra foi uma trinca que se formou no eixo, permitindo a formação de corrosão na peça. A corrosão foi causada pela entrada de água na trinca, que só foi possível por conta da falha no selo de vedação da peça.

 

Outros problemas que a umidade pode causar em aeronaves:

Além da corrosão existe uma série de problemas que o excesso de umidade pode causar em hangares e aeronaves. Veja abaixo:

 

Armazenamento de peças (Hangar):

 Deterioramento das peças por conta da ferrugem causada pelo alto teor de umidade do ar.

Produção e armazenamento do polímero da asa (Hangar): 

Problemas no ambiente de produção e armazenamento do composto de resina e polímeros localizados nas asas das aeronaves.

Manutenção e armazenamento dos aviões (Hangar): 

A manutenção e o armazenamento dos aviões devem ser realizados em um local com temperatura e umidade adequados para manter a qualidade e segurança das aeronaves, evitando a corrosão.

Salas de simulação (Hangar):

As salas de simulação de voo possuem diversos equipamentos eletrônicos que podem se deteriorar facilmente em contato com a umidade em excesso.

Secagem dos trajes e equipamentos de emergência (Aeronave): 

É essencial preservar a qualidade dos trajes e equipamentos utilizados pelos passageiros e tripulação em caso de emergência para evitar que eles sejam danificados devido à alta umidade do ar.

Armazenagem das refeições (Aeronave):

Em excesso, a umidade pode provocar a contaminação biológica ocasionada por fungos.

 

Armazém de carga (Aeroporto)

Para que a conservação de cargas armazenadas seja feita de forma correta e evite deteriorações em seu conteúdo.

 

A solução para os problemas de umidade no Hangar e Aeronaves:

O desumidificador de ar Desidrat permite que a umidade seja controlada e garante a qualidade do ar no hangar. Assim, as partículas de água presentes no ar não interferem na manutenção das aeronaves. 

As salas de simulação de voo, por exemplo, contam com diversos equipamentos que podem corroer facilmente se a umidade do ambiente estiver alta. Além disso, os testes de trajes, feitos para garantir a segurança dos passageiros no caso de algum incidente, podem ser prejudicados por conta da umidade em excesso. 

O Desidrat também preza pela segurança de cargas de passageiros e empresas, mantendo a umidade dos galpões nos aeroportos nos níveis necessários para cada tipo de estoque. É importante ressaltar também que o uso de desumidificadores dentro da aeronave melhora a qualidade do ar e impede a proliferação de microrganismos como fungos, mofo e bolor.

Para saber mais acesse: https://www.thermomatic.com.br/aplicacoes-desumidificadores-para-comercio/desumidificador-para-hangar.html

www.thermomatic.com.br

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